domingo, 3 de outubro de 2010

Ecoturismo na região do Brasil

Ecoturismo no Pantanal

O Pantanal é hoje um dos destinos brasileiros mais procurados pelo turismo nacional e internacional. Há uma grande infra-estrutura para atender as mais diversas exigências de diferentes clientes. Por ser uma área muito complexa, a viagem ao Pantanal deve ser muito bem planejada. Evite de marcar os passeios ecológicos nas próprias cidades do Pantanal, agendando o roteiro com antecedência, junto a seu agente de viagens. Existem algumas maneiras de se explorar o Pantanal, entre estas:

1) Cruzar parte do Pantanal de barco. Existem diversas operadoras que oferecem este serviço. Para quem gosta de pesca, existem excursões especializadas em pesca.

2) Fazer uma excursão de jipe, acampando em meio à selva. Existem diversas operadoras oferecendo este tipo de tour, que geralmente dura 5 dias. Estas excursões também podem ser feitas a cavalo.

3) Hospedar-se em uma fazenda, e, a partir desta, fazer passeios de barco, jipe, cavalo e a pé. Algumas destas fazendas estão em regiões bem remotas do Pantanal, e o translado até as mesmas é feito de avião mono-motor.

4) Alugar um jipe e cruzar o Pantanal por conta própria. Esta opção só se aconselha na época da seca e para jipeiros experientes.

Pantanal do Brasil

Retirado de:HTTP:WWW.colorfotos.com.br

Ecoturismo no Cerrado

O Cerrado, também chamado de savana brasileira, possui uma vegetação variada ao longo de 2.045.064 km² de área que abrange os oito estados do Brasil central: Minas Gerais, Goiás, Tocantins, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Piauí e Distrito Federal.

O Cerrado possui alta biodiversidade, constantemente ameaçada por conta do crescimento populacional, das monoculturas, agropecuária, construção de rodovias e queimadas provocadas tanto pelas altas temperaturas e baixa umidade, quando pela ação do homem. A vegetação, em sua maior parte, assemelha-se à savana. A árvore símbolo do Cerrado é o ipê-amarelo, que floresce durante o período de seca da região.

No Cerrado encontram-se os rios que abastecem as bacias dos rios Paraná, São Francisco e Tocantins, o que faz com que a região tenha um grande potencial hidrelétrico a ser desenvolvido, assim como o ecoturismo nas belas cachoeiras pouco conhecidas no país.

O ecoturismo atualmente proporciona o desenvolvimento da região, entretanto, é ainda necessário em muitos locais a melhoria da infraestrutura aliada à proteção dos recursos naturais e da cultura local, com o propósito de desenvolver a atividade de maneira sustentável.

Dentre os principais locais para se praticar atividades de ecoturismo, pode-se citar: a Chapada dos Veadeiros, Chapada Diamantina, Chapada dos Guimarães, Parque Nacional Grande Sertão Veredas, Cantão, Emas e Jalapão.

A Chapada dos Veadeiros, em Goiás, apresenta atividades para os períodos de seca e de chuvas, atraindo pessoas pelo misticismo e ecoturismo, devido a energia mística que muitos acreditam que o local possui, e a suas cachoeiras e trilhas. Os municípios de Alto Paraíso de Goiás, Vila de São Jorge e o Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros são os locais que oferecem maior número de opções de atrativos naturais propícios a prática de ecoturismo.

A Chapada Diamantina, localizada no estado da Bahia, apresenta atrações naturais como a Cachoeira da Fumaça, Cachoeira do Buracão e o Poço Encantado, além de inúmeras atividades como trekking, mergulho, passeios a cavalo, banhos em cachoeiras etc. O Parque Nacional da Chapada Diamantina é rico em espécies de plantas e animais vivendo livremente pelo parque.

Localizada no Mato Grosso, a Chapada dos Guimarães possui vários pontos turísticos como, por exemplo, o Parque Nacional da Chapada dos Guimarães, com cachoeiras, cavernas, lagoas e trilhas em meio a natureza típica de cerrado.

O Parque Estadual do Cantão e o Jalapão, ambos localizados no estado de Tocantins, também aliam preservação ambiental a atividades de ecoturismo como rafting, observação da fauna e flora e pesca esportiva.

Por fim, o Parque Nacional das Emas, próximo às divisas com o Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, representa uma das mais importantes Unidades de Conservação do Cerrado devido à sua extensão e integridade de habitats, riqueza faunística e presença de espécies raras e ameaçadas de extinção.

Fonte: Portal online do IBAMA.

Projeto de Desenvolvimento do Ecoturismo na Região da Mata Atlântica


O projeto visa aprimorar a visitação pública em seis unidades de conservação da Mata Atlântica no estado de São Paulo: no Vale do Ribeira e no Alto Paranapanema, os parques estaduais de Carlos Botelho, Ilha do Cardoso, Intervales, Caverna do Diabo e Turístico do Alto Ribeira (PETAR); e, no litoral norte, o Parque Estadual de Ilhabela. Eles estão localizados em importantes regiões de conservação da Mata Atlântica, um dos mais ricos ecossistemas em biodiversidade do planeta.
Apenas 8% da cobertura florestal da Mata Atlântica mantêm suas características originais. 18% desse remanescente estão no Estado de São Paulo, numa região que, no continente sul-americano, é a mais desenvolvida do ponto de vista econômico. A Mata Atlântica é reconhecida pela UNESCO como Reserva da Biosfera e as Reservas Florestais Atlânticas do Sudeste do Brasil também detêm o título de Sítio do Patrimônio Natural da Humanidade. A região da Mata Atlântica já é um destino turístico e as suas unidades de conservação, especialmente os Parques Estaduais, são locais especialmente privilegiados para o desenvolvimento do ecoturismo.
O Projeto Ecoturismo na Mata Atlântica visa consolidar o turismo sustentável como forma de desenvolvimento socioeconômico regional, aliado à estratégia de conservação da natureza. Tem como ações estratégicas:

1. Estruturar e promover serviços e atividades de lazer para a visitação pública em Parques Estaduais, incrementando seu potencial de atração para diferentes públicos;
2. Apoiar a consolidação de uma cadeia de serviços turísticos no entorno dos Parques, com a participação das comunidades locais;
3. Fortalecer a gestão pública para o ecoturismo nas Unidades de Conservação, por meio de capacitação de pessoal, estabelecendo normas de controle e regulamentação da atividade turística.
Com base nas diretrizes estabelecidas em estudos sobre os mais importantes aspectos da atividade turística e de gestão das unidades de conservação, os investimentos incluem a revitalização ou construção de equipamentos para a prática de atividades ecoturísticas, tais como trilhas terrestres, trilhas suspensas, mirantes, centros de interação ambiental entre outros, como também a melhora e/ou ampliação de meios de hospedagem, serviços de alimentação, venda de artesanatos e outros serviços turísticos.

Para garantir a efetividade destes investimentos o Projeto prevê a re-organização do setor público para permitir o planejamento e a gestão do ecoturismo em unidades de conservação de forma efetiva, e investirá na melhoria da capacidade dos Parques no atendimento ao visitante. Além disso, ações de assistência técnica e capacitação para empreendedores e comunidades locais organizadas e parcerias com o setor privado para a prestação de serviços de ecoturismo nos parques, são instrumentos importantes para geração de renda e incremento para o desenvolvimento regional.

O Projeto pretende tornar o ecoturismo numa ferramenta para melhorar a proteção da biodiversidade das Unidades de Conservação da Mata Atlântica servindo de modelo para outras áreas protegidas.

O Projeto de Ecoturismo na Mata Atlântica é uma iniciativa do Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria de Estado do Meio Ambiente e de uma parceria com o BID - Banco Interamericano de Desenvolvimento. A sua execução está a cargo da UCP – Unidade de Coordenação do Projeto.

Retirado de:secretaria de estado de Meio Ambiente

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